Vagueou sempre com a ideia fixa de onde queria chegar. Aquele deambular intermitente de quem sabe onde se vai perder, sempre fora do seu caminho.
Ao fundo viu pela primeira vez o seu anseio.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Nem um raio de sol
O sol já se esconde por detrás do nevoeiro cerrado ao fundo do mar, na linha do horizonte. Todas as horas que passaram pareceram intermináveis. Um marasmo de tédio organizado que vem sempre impreterivelmente neste dia de minutos longos.
Nem um raio de sol tocou a minha pele nesta tarde.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Tudo porque o lápis está de novo afiado.
Haverá coisa mais útil neste mundo do que um lápis?
O lápis
serve para escrever.
Só com esta frase estaria tudo definido. A premissa
justificada de forma irrebatível .
Serve para escrever e tudo faz sentido. O mundo fica no lugar, gira em perfeição ou
rotação como preferirem. Basta dizer : o lápis serve para escrever e tudo faz
sentido. Palavras nascem, depois frases. Afia-se outra vez e lá está o mundo a
fazer sentido e em perfeita rotação. Fica Verão, depois Inverno e chega a
Primavera.
Tudo porque o lápis está de novo afiado. E não posso deixar de fora o Outono, ou as cores ficam tristes.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
O lápis que vê
Das várias formas de ver, a escrita e a fotografia são as
que mais me deslumbram.
Bem-vindos.
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