terça-feira, 19 de maio de 2015

Uma estabilidade desiquilibrante


São estas as linhas que nos unem. Estas linhas absurdas de uma irrealidade consistente. Estes pedaços de tempo e espaço que me ligam a ti. Vermelhos, feitos do teu desespero e do meu amor. Feitas de uma ilusão palpável, de um tempo em que eu estou lá e tu sabes que eu vou lá estar.
São estas as linhas do teu rosto. Esse rosto suave e forte. De linhas marcadas do tempo que nele diz tudo. Que terá ele a dizer sobre o tempo? Essas respostas caladas? Esses rasgos de vontade…
São estas as linhas das tuas mãos. Essas mãos que criam o mundo. Um mundo de melodias cromáticas, de sons visuais, de imagens, imagens de uma estabilidade desiquilibrante… De um nascer de várias linhas.
São estas as linhas dos teus olhos. Esses olhos de vela a arder, de lua escondida atrás das nuvens à espera de ser descoberta num rasgo de ousadia de quem se atreva a olha-la.

São estas as linhas dos instantes, dos momentos, dos silêncios e das palavras, dos cheiros e dos toques, dos segundos e das horas, dos mistérios e das descobertas que vão rasgar a nossa vida com dúvida e vontade, querer e desejar, desvios e caminhos, casebres e palácios, dor e e reconhecimentos, morte e renascimento.

domingo, 17 de maio de 2015

One day I will find the right words, and they will be simple

"One day I will find the right words, and they will be simple."
                                                                       
                                                                           Jack Kerouac


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Como se escreve saudade?

- Como que escreve "saudade"?
- Com o coração
               
                    Caio Augusto Leite