quarta-feira, 27 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
Uma estabilidade desiquilibrante
São estas as linhas que nos unem.
Estas linhas absurdas de uma irrealidade consistente. Estes pedaços de tempo e
espaço que me ligam a ti. Vermelhos, feitos do teu desespero e do meu amor.
Feitas de uma ilusão palpável, de um tempo em que eu estou lá e tu sabes que eu
vou lá estar.
São estas as linhas do teu rosto.
Esse rosto suave e forte. De linhas marcadas do tempo que nele diz tudo. Que
terá ele a dizer sobre o tempo? Essas respostas caladas? Esses rasgos de
vontade…
São estas as linhas das tuas
mãos. Essas mãos que criam o mundo. Um mundo de melodias cromáticas, de sons
visuais, de imagens, imagens de uma estabilidade desiquilibrante… De um nascer
de várias linhas.
São estas as linhas dos teus
olhos. Esses olhos de vela a arder, de lua escondida atrás das nuvens à espera
de ser descoberta num rasgo de ousadia de quem se atreva a olha-la.
São estas as linhas dos instantes,
dos momentos, dos silêncios e das palavras, dos cheiros e dos toques, dos
segundos e das horas, dos mistérios e das descobertas que vão rasgar a nossa
vida com dúvida e vontade, querer e desejar, desvios e caminhos, casebres e
palácios, dor e e reconhecimentos, morte e renascimento.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
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